O blog em sala da aula

O inevitável avanço da tecnologia cotidiana em sala de aula ganhou um estudo, o mestrado de Cláudia Rodrigues, do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Pela pesquisa Cláudia aponta que o uso dos blogs é positivo para a produção textual, além de favorecer o debate e o poder de argumentação dos alunos. A idéia é aproveitar o letramento digital dos alunos e utilizá-lo para ampliar o debate de temas relevantes, levando-o também para o ambiente digital.

E para quem se preocupa com o aprendizado da língua portuguesa, devido ao "internetês" que domina a linguagem dos jovens, o estudo apontou que isso não foi um entrave para eles escreverem corretamente.

Inadimplência nas classes média e alta

Pequisa do Telecheque aponta elevação no nível de inadimplência nas classes média e alta brasileira, decorrente da crise financeira mundial.
Sabemos que em situações financeiras ruins as escolas são uma das primeiras sacrificadas. Portanto, atenção e cuidado no gerenciamento da inadimplência na sua escola.

Nova lei de estágio entra em vigor

Foi sancionada a nova Lei do Estágio, a Lei 11.788, de 25/09/2008.

Há mudanças significativas da forma de contratação (como limite de carga horária, pagamento de férias e obrigatoriedade de pagamento de bolsa auxílio), afetando empresas, estagiários e instituições de ensino. Mas todas são vistas com bons olhos pelas organizações de fomento do estágio, que crêem termos agora um instrumento legal e moderno para inserção do jovem no mercado de trabalho.

Pessoalmente continuo acreditando no estágio como uma forma de preparação e formação dos profissionais da escola, facilitador, inclusive, de descobertas de novos talentos.

"Pensei em uma escolinha que permitisse ao meu filho descobrir o mundo com afeto"

Esta frase foi dita pelo escritor Milton Hatoum e está no especial Escola a Escola da Folha de São Paulo.

Algo que já sabemos empiricamente, a opinião do Milton confirma o cuidado que devemos ter na hora de pensarmos e de oferecermos (sim, na hora da venda) nossa escola. Ofereça afeto, acolhimento, cuidados à criança. Certamente as famílias notarão a diferença e pedirão mais detalhes.

Sem ampliação da licença-maternidade

A licença-maternidade assusta, infelizmente, algumas escola. Afinal, uma professora que fique longe de seus alunos tanto tempo atrapalha um bocado a dinâmica da sala de aula e da escola. Sem contar que depois fica a dúvida: quando ela voltar, coloco-a novamente em sala?

E com a nova lei, que amplia a licença para 6 meses, fica pior?

O benefício é opcional, todos sabemos, mas também recebeu veto do presidente na sua adoção por pequenas empresas, o que inclui a maioria das escolas de educação infantil e ensino básico.

Inadimplência em alta

A média da inadimplência nas escolas particulares (ensino infantil, fundamental e médio) na cidade de São Paulo foi de 9,8%, no primeiro semestre de 2008, bem acima da média estadual, que foi de 7,7%.

Se seu índice está perto deste, pode ficar mais tranqüilo, já que é a conjuntura geral que nos empurra para esta marca. Mas qualquer inadimplência deve ser combatida com muito diálogo e negociação, marcação cerrada nos devedores e, depois de três meses, cobrança judicial.

Física e Educação Física

Atividades físicas são essenciais para qualquer pessoa e o mote, já um tanto esquecido, das olimpíadas, aquele de que o importante é competir, tem tudo a ver com essa idéia.

Já se você é um tanto sedentário, assim como eu, vai gostar de pensar num lado curioso dos exercícios: a ciência por trás deles. É interessante perceber o conhecimento científico de disciplinas como física, biologia, química e fisiologia em cada modalidade esportiva.

Um programa de computador especial

Professores da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) lançaram um programa de computador destinado ao ensino de ciências naturais para crianças com dificuldades cognitivas.

O programa, batizado de Hércules e Jiló, apresenta jogos, atividades e outros recursos que auxiliam as crianças a assimilar o conteúdo de forma natural.

O programa pode ser baixado gratuitamente aqui.

Novo piso salarial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o novo piso salarial para professores da rede pública: R$ 950,00, a partir de janeiro de 2009.

Fatalmente a rede particular terá que, em algum momento, acompanhar este piso. Infelizmente a realidade de muitas pequenas escolas, principalmente de educação infantil, ou não possibilitará acompanhar este valor (gerando insatisfação dos professores) ou gerará um ônus extra para a estabilidade financeira das escolas.

Maioridade dos direitos

No dia 13 de julho de 1990 foi sancionada a lei 8.069, ou Estatuto da Criança e do Adolescente, nosso conhecido ECA. Parabéns às crianças e adolescentes do Brasil que tem garantido, desde sua criação, direito a proteção, educação e saúde, entre outros.

Mas, apesar do grande passo que tudo isso representa, ainda temos muito a fazer para que esses direitos sejam amplamente cumpridos.

Leia o texto completo aqui.

Amplicação de cursos técnicos

696 escolas da capital e da Grande São Paulo ampliarão em 50 mil o número de estudantes do ensino técnico. Logo depois das férias eles passam a ter, um vez por dia, aulas de gestão de pequenos negócios. O curso, profissionalizante na área de administração, é certificado por diploma do Centro Paula Souza e da Fundação Roberto Marinho. Em 2009 outras 50 mil vagas serão criadas.

Lidando com a televisão

Provavelmente você não sabe, mas há um nome por traz de programas infantis conceituados (como Castelo Rá-Tim-Bum) da TV Cultura: Bia Rosenberg.

Foram mais de 20 anos dirigindo e escrevendo para o público infanto-juvenil, experiência que agora ela apresenta no livro A TV Que Seu Filho Vê – Como Usar a Televisão no Desenvolvimento da Criança (Ed. Panda Books). Nele, e em uma entrevista, ela dá dicas de como lidar com a televisão no dia-a-dia da criança, desenvolvendo sua capacidade crítica.

Novos modelos para o jovem

Dezessete escolas da cidade do Porto fizeram parte de um programa muito interessante, que "visa estimular a ligação entre as empresas e as escolas da cidade".

Por meio dessa ligação as autoridades e empresários envolvidos buscaram estimular o empreendedorismo, melhorar a gestão das próprias escolas e, principalmente, trazer um novo modelo de referência para os alunos, apresentando pessoas e situações de sucesso próximas a eles e deixando de lado os modelos de notoriedade fácil e glamour apresentado pelas mídias de massa.

Segundo a notícia, o resultado foi extremamente positivo e terá continuidade, inclusive com novos projetos.

Há diferença entre meninas e meninos?

Algumas pessoas acham que sim, apostando numa diferença biológica ou apenas em necessidades distintas para cada sexo, pleiteando formas específicas de ensinar os alunos e as alunas. Nessa torrente surgiram várias pesquisas que comprovam (ou tentam) essa diferença.

Claro que outros estudiosos acham essa história um absurdo, dizendo ser mais uma forma de discriminação, mais uma tentativa de dizer que homens são mulheres que as mulheres.

Resolvendo as brigas

Algumas escolas estão experimentando uma nova forma de lidar com as brigas entre alunos. Os envolvidos são convidados a participar de um círculo restaurativo. No grupo eles são levados a refletir sobre seus atos e o motivo que os levaram à violência.

As primeiras impressões são de evolução nos ganhos. Vale ficar de olho nessa experiência e contribuir para melhorá-la.

O céu não é mais o limite.

A Virgin anunciou recentemente que fará em breve (uns dois anos) vôos suborbitais, onde os passageiros poderão experimentar a sensação da gravidade zero. Apesar dos preços mais, digamos, acessíveis, ainda será uma experiência para poucos.

Mas se você quiser ir mais longe, até a lua, tem uma opção gratuita! Só que aqui o único viajante é seu nome. A Nasa lançará a missão espacial Lunar Recconnaissance Orbiter com os nomes de milhares de pessoas gravados em um chip. Acesse o site da Nasa, clique em Send your name to the Moon e coloque seus dados. Na hora você recebe um certificado de participação.

A dica saiu da Ciência Hoje das Crianças e é uma ótima oportunidade para envolver os alunos com o mundo da astronomia e da ciência.

Tudo de graça

É o que defende Chris Anderson, editor da revista Wired. Com os custos próximos a zero na produção, divulgação e distribuição on line, é possível dar seu produto (o que garante procura ou audiência) e ganhar com periféricos (propaganda ou complementos).

Com escolas tradicionais, que ainda possuem os custos de infra-estrutura, isso ainda parece bem difícil. Já no mercado de ensino à distância, já temos visto uma queda acentuada dos preços, quem sabe logo teremos cursos de graduação gratuitos na rede?

É claro que também podemos pensar nesse modelo para escolas de idiomas, de informática ou mesmo para alguns cursos livres das escolas tradicionais. Que tal oferecer aulas de literatura e chamar a atenção para o conteúdo desenvolvido nas aulas do ensino médio?

Educação do passado

Reportagem on line da Istoé expõe o quanto a escola está defasada frente ao ritmo acelerado que caminha nossa sociedade. A globalização coloca em cheque o modelo de educação, não apenas do Brasil, mas do mundo todo. O que mudar, então?

Uma das respostas é olhar para o futuro, propiciar uma educação que faça os alunos olharem adiante e procurarem soluções para os problemas que enfrentam. Outra é trabalhar com a diversidade, valorizando o trabalho conjunto e coletivo.

Felizmente algumas escolas, públicas inclusive, estão encontrando outras respostas e alcançando sucesso nessa empreitada.

Música para todos

Ou, pelo menos, para alunos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio. Foi o que aprovou a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Segundo a proposta o ensino de música será obrigatório dentro do ensino artes, ministrado por professores com formação específica na área.

O relator exaltou a música como instrumento pedagógico, capaz de desenvolver as habilidades cognitivas, psicomotoras, emocionais e afetivas, entre outras qualidades. O que será difícil para as escolas de pequeno porte é cumprir a lei, já que além do aumento dos custos com mão-de-obra o número reduzido de aulas dificultará a contratação do profissional.

A proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

E para que serve o computador?

Muito se fala no uso de tecnologia (leia-se aulas de informática) em sala de aula, inclusive com grande ênfase na inclusão digital. Mas, afinal, o computador ajuda ou não no aprendizado?

Estudos apontam que não. Se você faz uso intensivo da informática acaba por se acomodar com as facilidades que ela proporciona, como os corretores ortográficos e o famoso “copiar-colar” da internet.

Aliás, a internet é outro problema, pois os alunos tendem a utilizar os primeiros resultados que aparecem quando fazem uma busca, sem fazer uma adequada filtragem dos materiais. Em nome de agilizar o processo ou simplesmente por preguiça, usam qualquer texto, mesmo que não seja de uma fonte confiável.

Para resolver, o acompanhamento por parte da família é, novamente, primordial.

Ensino abstrato de matemática

De um modo geral acreditamos (ou, eu acredito) que aproximar as aulas da realidade prática dos alunos irá facilitar o aprendizado. Principalmente em matemática, que requer uma esforço significativo no seu entendimento. Assim, questões como a dos trens que partem de estações opostas e velocidades diferentes, na qual precisamos descobrir o horário em que se cruzam, são comuns e bem aceitas.

Acontece que um estudo da Ohio State University sugere que este conceito está errado. A pesquisa se baseou no ensino de um sistema matemático a dois grupos, um aprendeu de forma abstrata e o outro com exemplos concretos. O primeiro grupo se saiu bem melhor que o segundo.

Presença on line

O Ministério da Ciência e Tecnologia tem como meta triplicar o acesso à internet até 2010, conforme disse o ministro Sergio Rezende.

Ou seja, passar dos atuais 60 milhões para 150 milhões, cerca de 80% da população. Para tanto são feitos investimentos em laboratórios de informática, telecentros e agora banda larga via satélite no sertão brasileiro.

É um mundo de gente conectado, acessando páginas e mais páginas da chamada rede mundial de computadores. A pergunta é: e você, já tem presença no mundo virtual?

Isso mesmo, a escola tem um website funcional e atualizado, que chame a atenção dessa gente toda? Se não, é melhor correr e fazer o seu.

Diploma pelo DVD

O ensino a distância é a opção de mais de 970 mil pessoas que encontraram na modalidade a oportunidade para conseguir um diploma e fazer diferença na carreira.

Algo que me chamou a atenção nessa reportagem foi a experiência da Ulbra, no Rio Grande do Sul. Para alcançar um total de 61.962 matrículas, o que representa 77,2% do total do estado, ela apostou num modelo que funciona em um suporte tecnológico mais simples e barato: o DVD.

- Muita gente não tem acesso à internet. Esse processo é mais restritivo e elitista. Nosso modo é a verdadeira democratização do ensino - sustenta Sirlei Dias Gomes, pró-reitora de Ensino à Distância, destacando que 85% do total dos matriculados aprendem pelas videoaulas.

Isso demonstra que muitas vezes podemos acompanhar uma tendência e fazer diferente sem buscar necessariamente a última tecnologia. Criatividade e flexibilidade ainda contam mais.

Participação digital

Que tal lançar uma campanha divulgando sua futura empresa e arrebanhar dados (nome e e-mail) de mais de 100 mil pessoas? Legal, né? Foi o que fez a JetBlue ao lançar o site www.voceescolhe.com.br, onde você faz um cadastro e escolhe o nome da futura empresa.

A sacada foi aproveitar a característica colaborativa que a internet assume cada vez mais. A promoção pede para você sugerir qual deve ser o nome da nova empresa aérea que estão montando aqui o Brasil. Em troca você concorre a uma passagem vitalícia (com acompanhante) para o resto da vida.

Um prêmio que vai custar quase nada para a empresa, um burburinho entre os internautas, citações na mídia e uma base de dados para divulgar seus preços e rotas quando a empresa entrar em operação. É um bom começo, não acha?

Por dentro dos meios

Os alunos prestam mais atenção aos recursos do computador (MSN, Orkut, etc.) do que a uma aula normal, correto? Então, por que não aproveitamos esses recursos para dar aula??

Essa é a intenção do curso virtual Por Dentro dos Meios do planetapontocom, já disponível para o ensino fundamental e que lança a versão para ensino médio nesta quinta-feira, dia 24.

Mais indicadores, mais coerência

O Inep/MEC divulgou recentemente os resultados do Enem 2007. Imediatamente diversas matérias a respeito foram publicadas, e o assunto continuou (e continua) por vários dias. O tema recorrente é a posição privilegiada das escolas particulares e a distância destas com o ensino público, como demonstram algumas manchetes:

• Particulares e federais se destacam (Jornal do Commercio)
• Enem mostra que aumenta a distância entre as escolas públicas e particulares (G1)
• Nas capitais, só 4 das melhores escolas no Enem 2007 são públicas (G1)
• 5 escolas públicas estão entre as 20 melhores no ensino médio (O Estado de São Paulo)
• Treze das 20 melhores de SP são da capital (O Estado de São Paulo)
• PE: Privadas também lideram no Estado (Jornal do Commercio)

Nesses momentos sempre procuro tomar cuidado com análises precipitadas. Apesar da validade do exame temos que saber que ele não deve ser a única fonte de nossa avaliação. Há distorções e erros de interpretação quando colocamos um peso muito grande num único indicador.

A mesma coisa ocorre na gestão da escola. Para tomarmos as decisões mais acertadas devemos nos cercar de vários índices e informações, que tanto podem ser pesquisas, indicadores econômicos ou uma boa conversa com algumas famílias.

Quanto mais dados (sem exageros, claro) o gestor tiver, mais fácil será para ele desenhar um cenário coerente com sua realidade e tomar as melhores decisões.

Mais imaginação e criatividade

Na biografia de Albert Einstein, o autor Walter Isaacson, diretor do Aspen Institute e ex-presidente da CNN, diz: "A vantagem competitiva de uma sociedade não virá da eficiência com que a escola ensina multiplicação e tabela periódica, mas do modo como estimula a imaginação e a criatividade". Isso não significa de forma alguma que a escola não deva ensinar – e bem – o que ela já ensina. Significa apenas que há outros aspectos que também devem ser enfatizados. E isso é especialmente verdadeiro no que se refere ao empreendedorismo. A Escola da Vida veio para somar, não para subtrair.
Tirei o texto acima daqui.

Pós em Gestão da Escola

Meus amigos Alexandre e Maria lançam neste sábado a segunda turma do MBA em Gestão Escolar, em conjunto com a Faculdade Mário de Andrade.
Destinado a mantenedores, diretores e demais líderes da escola, este curso lança mão de um modelo de gestão estratégica amplamente utilizado e eficaz, com disciplinas de marketing, finanças, direito, gestão de pessoas, entre outras.
Ainda dá tempo de se inscrever. Entre em contato.

Quem: Instituto Educacional Vital Brazil
Quando: sábado, dia 12 de abril, a partir das 08h30
Onde: Rua Clélia, 965 - Lapa - São Paulo
Contato: 3539-7976 / 3733-0053

Atalhos on line

Enquanto alguns estudos apontam que o uso do computador está relacionado a baixo desempenho escolar, outros artigos dão dicas de como usar salas de bate-papo (os famosos chats) como meio de se complementar a aula.

Na aula não sei, visto que o número de alunos é alto e isto dificultaria um adequado acompanhamento do desenrolar da conversa, mas entre professores, diretores e, principalmente, mantenedores, esta pode ser uma ótima ferramenta.

Imagine uma conversa sobre gestão, contratação de profissionais, inadimplência, marketing ou divulgação, entre tantas possibilidades. A troca de experiências é fundamental para aprendermos novos conceitos ou aprofundarmos nossas técnicas, e nessa correria cotidiana, nada melhor do que encontrarmos um atalho.

Marketing com origami

A Vale fez uma ação de Marketing de Guerrilha bem legal: em um vagão da Estrada de Ferro Vitória Minas eles montaram um ateliê para ensinar origami para os passageiros. Em troca da aula cada participante levou uma dobradura para casa e produziu outras duas, que foram utilizadas para fazer a decoração das estações, inclusive com grandes árvores de natal.
A ação foi criada e realizada pela Espalhe e você pode ver uma reportagem que saiu no Bom Dia Brasil aqui.

Desempenho despercebido

— Mas as pessoas não ficam ressentidas com ordens e supervisão estreita? — aventurou a empresária.
— No começo nem sempre — disse o Gerente-Minuto. — Quando estão aprendendo uma tarefa, quase todas as pessoas se mostram principiantes entusiásticos. Estão dispostas a aceitar qualquer ajuda que você lhes possa dar. Afinal de contas, elas querem trabalhar bem.
— O senhor realmente acha que as pessoas querem trabalhar bem? — duvidou a empresária. — Tenho observado muitas pessoas que parecem estar apenas vendendo o seu tempo no emprego para satisfazer necessidades em outras esferas. Aparentemente, trabalham apenas por dinheiro. Pouco se lhes dá se a empresa atinge ou não seus objetivos.
— Você tem razão — admitiu o Gerente-Minuto. — Há pessoas, lamentavelmente muitas, que parecem não se importar com a empresa e que apenas trocam seu tempo por um salário no final do mês. Mas se você pudesse voltar atrás no tempo e observá-las quando elas começaram num novo emprego, duvido que verificasse esta falta de interesse. Creio que as pessoas só perdem o interesse depois de constatarem que o bom desempenho não faz a menor diferença.
— O que é que o senhor quer dizer com isso?
— Quero dizer — prosseguiu o Gerente-Minuto — que na maioria das vezes o bom desempenho passa despercebido. Se as pessoas fazem alguma coisa bem, seus superiores se calam. Mas quando cometem algum erro, são imediatamente advertidas.

Liderança e o Gerente-Minuto — Editora Record

Empreendedorismo digital

Você já deve saber que o Brasil é um país empreendedor, o que é referendado por diversos estudos e instituições brasileiras e estrangeiras. O problema é que nosso empreendedorismo dá vazão demais aos negócios criados por necessidade e de menos para as oportunidades de mercado.

Isso se deve principalmente a nossa cultura, que sempre valorizou o emprego formal, com carteira assinada. Diante da nova realidade do mercado, algumas escolas saíram na frente e investiram em aulas de empreendedorismo, ou simplesmente em noções básicas de administração de empresas, o que direciona o modelo mental de seus alunos um passo adiante.

Dentro da idéia de oportunidades está surgindo o empreendedorismo digital, que pode favorecer a experiência de alunos criarem uma empresa de verdade enquanto estudam. Esse pode ser um diferencial interessante e ainda dá tempo de correr atrás.

Informatizando conteúdo

O iG, a Microsoft e a MSTech lançaram o iG Escola, um portal que "engloba licenciamento de software, ferramentas para construção e gestão de portal, sistema de gerenciamento de aulas, pacote de e-mail para alunos e professores, conteúdo educacional e suporte 24 horas".

Direcionado para escolas pequenas e médias, o preço parece interessante, "ficando, em média, por menos de dois reais por aluno", diz a notícia.

Algo para se ver.

Problemas comuns a todos

Estava lendo algumas notícias sobre educação e encontrei um artigo português falando sobre a indisciplina em sala de aula.

O texto discute a idéia de que a indisciplina sempre existiu e que hoje ela é apenas mais divulgada. Isso bate com aquela idéia geral de que antes as coisas eram melhores, de uma valorização excessiva, e até glamourização, do “antigamente”, como se hoje nada fosse bom (um amigo costuma dizer que “saudosistas bons existiam antigamente, que hoje ninguém sabe sentir saudades direito”).

A mim o que chamou a atenção é o fato da indisciplina não ser algo apenas da minha escola, dos meus alunos, mas um fator mundial, uma realidade da nossa sociedade. E que ainda não sabemos direito como lidar.

As escolas tendem a achar que os problemas que lá ocorrem só ocorrem lá, que não é verdade. Tenho presenciado problemas semelhantes em diversas instituições, o que falta é diálogo e intercâmbio entre elas, para facilitar esse aprendizado do lidar com os problemas, seja a indisciplina na sala, seja a inexistência de linhas de crédito, seja a dificuldade em fazer divulgação.

Jovens consumidores

Entrevista com Mônica La Madrid na PEGN, sobre perfil dos jovens consumidores, destaco duas perguntas:

5 - Em que os jovens brasileiros se distinguem dos demais consumidores latino americanos?
Os brasileiros se revelam nas pesquisas como os mais interessados em esporte, os que ouvem mais rádio e lêem mais, sendo também os mais amigáveis. Na América Latina como um todo os que mais se assemelham a esse perfil são os jovens argentinos.

6 - As crianças também têm uma relação estreita de consumo com as novidades tecnológicas?
Com certeza. Elas adotam tudo o que há de novo com rapidez e tranqüilidade, ao contrário dos adultos que costumam ser mais resistentes. É certo que existem algumas diferenças com relação ao uso da tecnologia segundo sexo, idade e nível sócio-econômico quando o assunto é internet e jogos eletrônicos de última geração. Uns têm acesso mais rápido, outros menos, mas todos revelam um grande interesse.

O saber ouvir

Estive hoje com um grupo de clientes em nossa reunião mensal. Logo depois fomos comer algo e nossa anfitriã sugeriu uma padaria próxima, de ótima fama na qualidade dos produtos.
Realmente, gostamos do almoço e dos lanches que degustamos. O Atendimento, porém... demora para trazer pedidos, briga entre empregados, lanches trocados, desculpas esfarrapadas.
Todos ficamos indignados por tudo isso e resolvemos reclamar com a dona. Enquanto eu falava com ela ficou nítida sua indignação com meus comentários e finalizou meu "atendimento" praticamente empurrando o troco e dizendo "Vamos melhorar, não se preocupe", não me dando mais atenção a partir daí.
Não me admira o atendimento que tivemos por parte dos empregados. A empregadora não demonstrou qualquer interesse em ouvir-nos, o que é pré-requisito básico para entendermos as necessidades de nossos clientes e atendê-los adequadamente.
Ouça. Preste atenção ao que é dito. Nunca tente apenas justificar-se. Disponha-se a resolver a situação. Tenho certeza que essa pessoa se sentirá atendida e você conseguirá, em boa parte dos casos, reverter a situação.