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sábado, 31 de maio de 2008

Música para todos

Ou, pelo menos, para alunos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio. Foi o que aprovou a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Segundo a proposta o ensino de música será obrigatório dentro do ensino artes, ministrado por professores com formação específica na área.

O relator exaltou a música como instrumento pedagógico, capaz de desenvolver as habilidades cognitivas, psicomotoras, emocionais e afetivas, entre outras qualidades. O que será difícil para as escolas de pequeno porte é cumprir a lei, já que além do aumento dos custos com mão-de-obra o número reduzido de aulas dificultará a contratação do profissional.

A proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

E para que serve o computador?

Muito se fala no uso de tecnologia (leia-se aulas de informática) em sala de aula, inclusive com grande ênfase na inclusão digital. Mas, afinal, o computador ajuda ou não no aprendizado?

Estudos apontam que não. Se você faz uso intensivo da informática acaba por se acomodar com as facilidades que ela proporciona, como os corretores ortográficos e o famoso “copiar-colar” da internet.

Aliás, a internet é outro problema, pois os alunos tendem a utilizar os primeiros resultados que aparecem quando fazem uma busca, sem fazer uma adequada filtragem dos materiais. Em nome de agilizar o processo ou simplesmente por preguiça, usam qualquer texto, mesmo que não seja de uma fonte confiável.

Para resolver, o acompanhamento por parte da família é, novamente, primordial.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Ensino abstrato de matemática

De um modo geral acreditamos (ou, eu acredito) que aproximar as aulas da realidade prática dos alunos irá facilitar o aprendizado. Principalmente em matemática, que requer uma esforço significativo no seu entendimento. Assim, questões como a dos trens que partem de estações opostas e velocidades diferentes, na qual precisamos descobrir o horário em que se cruzam, são comuns e bem aceitas.

Acontece que um estudo da Ohio State University sugere que este conceito está errado. A pesquisa se baseou no ensino de um sistema matemático a dois grupos, um aprendeu de forma abstrata e o outro com exemplos concretos. O primeiro grupo se saiu bem melhor que o segundo.